É com pesar que anuncio que a Pasta Guedes-Pinto não tem como ser usada mais, uma vez que o antibiótico usado em sua composição teve sua venda proibida. Se você, assim como eu, foi pego de surpresa quando o medicamento acabou e foi comprar mais, calma!
Para manipular a pasta Guedes-Pinto eram necessárias porções iguais de Iodofórmio, Paramonoclorofenol e Rifocort ®, este último saiu das prateleiras de farmácias. A principal indicação da PGP era a obturação de dentes decíduos, mas também podia ser utilizada como medicação intra-canal em casos de lesões periapicais em dentes permanentes. A vantagem nestes casos era a ajuda na remissão (nem sempre total) da lesão, mas o que já tornava uma cirurgia menor.
Quando soube da notícia corri pro computador e pedi ajuda, tanto uma ex-professora (Dra. Angélica Brito) quanto o Dr. Gustavo (o Tio Dentista) me socorreram, ambos na mesma direção. O hidróxido de cálcio.
A Angélica indicou aquilo que nos era ensinado na pós-graduação de endo (que eu já usava) pasta de hidróxido de cálcio manipulado com anestésico (ou com PRP, medicação pronta composta de paramonoclorofenol+rinossoro+polietilenoglicol), mas em lesões muito persistentes apelava sim para a PGP.
O post R.I.P. Pasta Guedes-Pinto apareceu primeiro em Vida de Dentista - Tudo sobre Odontologia.